sábado, 14 de fevereiro de 2015

Carnaval, como festivais afetam a campanha.



O Carnaval é um exemplo, imediato, de como paralisar as funções e andamentos comuns de uma cidade de campanha - a comum medieval, renascentistas,.. usuais em jogos de d&d, old dragon e outros que usem a temática. E com ajustes outros cenários e temáticas também.
Considerando as origens, de festividades pela colheita, ou evento religioso a baco-pan, ou festividade para espantar os maus espíritos, etc... Pode ser levado em consideração ainda a ânsia normal de sair do cotidiano maçante e repetitivo, considere ainda que em muitos lugares antes do cristianismo legalizado pelos imperadores romanos, e bem depois com os reinos cristãos "pacificados" o suficiente após o fim do império, não havia esse negocio de 'fim de semana e tempo para relaxar e desestressar', isso é: a vida do camponês era só trabalho, e depois ter uma quantidade de tempo para trabalhar na terra do senhor. Isso ainda se não fosse servo, escravo, ou ter vendido a sua vida para pagar dividas [etc... etc de modalidades diversas que significavam uma só coisa- o cara tinha que trabalhar até a morte e pronto].
Considere que essa festividade tem o apelo anual de estar livre disso tudo, mesmo que durante um dia ou uma semana. Achas que isso não teria impacto? Nem a Igreja medieva e Senhores feudais conseguiram suprimir, eis que temos isso até hoje.

Qual o impacto disso em um reino em sua campanha? Qual o impacto nisso em reinos de fantasia? Seria que os dragões dão trégua e vão para uma revoada anual e não há em consequência disso nenhum ataque? Seres da floresta se reúnem a colheita e há interação na hora de compartilhar bebidas [Pã?] ? Ou o festival do tolo em que um é aclamado rei e recebe a investidura temporariamente e tem como consequência disso total autoridade, inclusive para perdoar criminosos? Qual a consequência disso se tal autoridade recair sobre o lacaio do mal? Ele soltaria o líder dos inimigos do reino? Seria um festival religioso que envolveria curas mágicas? Atraindo uma multidão de peregrinos que estariam vulneráveis a toda sorte de crimes e perigos. Uma oportunidade para uma ordem de cavalaria surgir. Ou as defesas ficariam vulneráveis devido a distração e a horda aproveitaria para causar os maiores massacres. Ou ainda o reino não poderá entrar em guerra nem mesmo para se defender durante o período de festividade (Espartanos?).


Considere ainda a oportunidade para Bardos, ladinos, e demais classes interessadas em certos tipos de festividades. Oportunidades tais, como estar entre os seus, alivio entre espaços complicados da campanha, um momento para adiar o aumento inflacionário de metais que aventureiros podem causar em certas comunidades (sim, kkkkk). Bem como uma distração de personagens para certos eventos que possam acontecer durante a festividades, como acima assinalado, soltar aquele npc fdp da prisão temporária ou execução que aconteceria em data posterior (kkkk - "Nãooo! O lorde das trevas fugiu!" kkkkk). Bem como consequências mais mundanas como bastardos ou herdeiros 'inesperados' em nove meses ou depois de 15 anos (ou mais) que voltam para assombrar, ou serem dadivas de esperança na hora mais tenebrosa -nunca se sabe, para aquele personagem mais "saliente"...



sábado, 7 de fevereiro de 2015

Quando a diversão acaba. E alguns não assumem suas responsabilidades...

Quando tópicos diversos aos mundos de RPG forçam a entrada por causa de agenda de alguns (Sim isso mesmo...) e não por absorção natural de novidades ou fatos da realidade, ai você fica preocupado. Para que isso?
É normal, e esperado, que as pessoas levem seus gostos, hábitos, etc, eles mesmos ué, para as mesas de jogos. Mas se isso incomoda o grupo e causa problemas ao grupo, ou a uma pessoa ostracizada (ou coisa diversa). Isso é de responsabilidade dessas pessoas resolverem. Alguns livros de rpg trazem as ressalvas e os avisos como proceder na medida do possível essas dinâmicas de grupo. Inclusive vistos em manuais de eventos, e organizações de rede de jogos, como há (ou houve) em Pathfinder, rpga, até as antigas redes de live de vampiro (pode vasculhar e vc encontrará esses manuais gratuitos para jogos 'de rede', ring, live, events, etc...).
Há procedimentos comuns, como advertências verbais, conversas em separados sobre a condutas erradas e a retomada de atitudes positivas, a cada ethos de cada jogo e como seus organizadores o conduzem. E sempre há, o que para lojistas e vendedores diversos é o pior, a remoção do individuo problemático. Sim expulsão mesmo. É como diz o velho conselho geral desses livros, manuais, eventos etc. apartai. Isso é rpg, não clube de auto-ajuda, psicologo, ou mesmo aparato policial para lidar com isso. Se for necessário aconselha-se sim contratar um advogado ou chamar a policia (como um famigerado ato que aconteceu em evento da rpga em Nova york - o único ato infame registrado, espero que continue o único nesses novos eventos mundo afora).

Normal por o papo em dia. Agora a uma linha clara que não se deve ultrapassar. E é de responsabilidade de todos, e seus organizadores que se põem em responsabilidades maiores, não ultrapassar.

A liberdade da minoria Ultima, o individuo. Ai daqueles que a f*$@%@! O mundo moderno é cheio de mecanismos para lidar com isso. Respeito e Responsabilidade é tudo. Rpgistas não precisam de AGENDA de subsubsubcelebridades para lidarem com isso. Assuma-na sejam morais e não relativistas quanto a isso para não precisarem de babás para lho disserem o que pensar [ou vc acabará em uma Agenda que não é sua e de seus costumes].
Imaginem que horror todos serem obrigados a jogar a um só sistema e a um só cenário, e a interpretarem um só personagem concordante com a Agenda... O mundo real já está cheio de mimimi multiculturalista e politicamente correto para isso. Cadê sua liberdade de fazer o que vc quer no rpg? Não se deixe apanhar! Sejam Diferentes! Sim diferentes (e apresentem-me novidades desse mundão estranho e diversificado do rpg! xD )