A longa noite me persegue, mesmo no dia mais ensolarado...
Estou a temer tais dores... Uma
procissão fúnebre segue meu olhar... Minhas orbitas afundam-se e se
enegrecem, a fome vai e volta. Sigo a marcha e combato o adversário, mesmo em
vitória me sinto derrotado e escorraçado Eles são muitos, não
consigo detê-los parece-me que a luta não vale mais a pena. Por que sigo então,
perguntarias? Não o sei. Parece ser a unica coisa que sei fazer bem, não que
acredite nessa afirmação, já vi melhores a perecer em suas lutas, não pude
alcança-los e ter a honra de perecer sob seus pés... Fui puxado do
combate...Não, Não, Não, protestei inutilmente. Estariam eles certos? A cidade
estava em combate, vague por suas vielas, escorreguei no córrego
esgoto, escondi-me lá. Naquele tubo de dejetos aquela vala, não me
importei com o fedor ou a imundice.. Arranjei uma tabua que pus as costas
e deitei-me lá... como em uma cama, os dejetos, avolumaram-se e
derramavam-se por meus ombros. Não sei quanto tempo passei lá, pensei num lugar
tranquilo e que não me acharia, me lembrava da ribanceira e daquela vila de
casas brancas e com pequenos confortos... Não sei como sobrevivi. Fui capturado
por uma patrulha, envolvido numa grossa rede... "Olha o que
pescamos", quando içavam-me a baixo, um deles estava lá para me descer,
esperei selvagemente, e com golpe veloz me "tranquei" em seu pescoço,
enquanto o alvoroço corria. Meditei me ação e saltei pela brecha da rede e
empurrei o individuo atônito para rede de dejetos numa queda nada
suave, corri entre as vielas, e subi casa adentro que encontrei, subi sua
pequena torre, pelas escadarias. Já havia sido evacuada a algum tempo, creio
assim.
Fugi, reagrupei-me com uns maltrapilhos
de nossa tropa, elas estavam dias adiante nas colinas e estradas esburacadas.
Não me lembro de trocar o uniforme, teria desmaiado? O tabardo longo ia até
minhas pernas, o capacete era grande demais, de um ogro, era prateado com umas
bordas douradas, me senti um guri usando um elmo. "Vá! Faça o
serviço de batedor, e veja se a torre além da muralha está defendida!",
aquela outra cidade estava a tempo, anos talvez, vazia?, estava entre os dois
espaços dos exércitos... Ninguém se importava... Adentrei, segui pela estrada
mesmo... Um blasfemar alto me deu animo... Achei uma montaria, usei-a.
Cavalguei rápido.. Ah! Achei um ranger inimigo, não era um orc, um traidor
talvez, não esperei ele se dar conta de minha presença, taquei-lhe o machado
nas costa bem entre ombro esquerdo, pus o pé atras e lhe dei outro golpe no
peito ou no pescoço, ele jazia morto, rasgado... Não verifiquei se acertei no
peito ou ao pescoço..
Segui, ah! A frente havia aliado, escondido a torre mesmo com seu manto branco, hilário, havia ogros, e possivelmente os asquerosos trolls. Quando da volta vi outro ranger, talvez o da equipe do outro, rastreava-me. Furiosamente arrebentei a cabeça desse outro e seu cachorro arranhou-me o flanco. Uma machadada para o cão... Mais adiante achei o restante daquela patrulha, eles cavalgavam em minha direção, galopei e derrubei o outro no meu impulso, acho que quebrei ele ao meio nesse ato, um guerreiro tão frágil assim? O outro foi mais complicado, não tinha a “surpresa”, ele me alvejou com as setas de seu arco barulhento, jogou estrepes no chão o maldito, esfolei meus dedinhos, mas se parasse ali morreria, ele saltou para a estrada esburacada, erro dele sorte minha, o alvo está limpo sem obstáculos, joguei a machadinha que levava na cintura. Ele desiquilibrou-se, salte em seu encalço e golpeei pesado em seu ventre, arrastei o machado e ele me bateu, no grande ‘elmo’... Ele caiu, fiquei olhando com o machado em riste, o “valoroso” inimigo ainda iria me atacar? Olhei para os lados como se tivesse cometido um crime... Fiquei atordoado e puxei a montaria em vez de cavalgar, pelo uns cem metros creio..
Já quase as colinas é que fui montar, deve ter sido as bordoadas na cabeça, maldito arqueiro...
Segui, ah! A frente havia aliado, escondido a torre mesmo com seu manto branco, hilário, havia ogros, e possivelmente os asquerosos trolls. Quando da volta vi outro ranger, talvez o da equipe do outro, rastreava-me. Furiosamente arrebentei a cabeça desse outro e seu cachorro arranhou-me o flanco. Uma machadada para o cão... Mais adiante achei o restante daquela patrulha, eles cavalgavam em minha direção, galopei e derrubei o outro no meu impulso, acho que quebrei ele ao meio nesse ato, um guerreiro tão frágil assim? O outro foi mais complicado, não tinha a “surpresa”, ele me alvejou com as setas de seu arco barulhento, jogou estrepes no chão o maldito, esfolei meus dedinhos, mas se parasse ali morreria, ele saltou para a estrada esburacada, erro dele sorte minha, o alvo está limpo sem obstáculos, joguei a machadinha que levava na cintura. Ele desiquilibrou-se, salte em seu encalço e golpeei pesado em seu ventre, arrastei o machado e ele me bateu, no grande ‘elmo’... Ele caiu, fiquei olhando com o machado em riste, o “valoroso” inimigo ainda iria me atacar? Olhei para os lados como se tivesse cometido um crime... Fiquei atordoado e puxei a montaria em vez de cavalgar, pelo uns cem metros creio..
Já quase as colinas é que fui montar, deve ter sido as bordoadas na cabeça, maldito arqueiro...
Seguirei para o norte, há uma linha de
frente lá... Eles terão algo para meu combater incessante...
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