sábado, 24 de março de 2012

Olhos na Neve [Campanha Greyhawk. Tenh 591. 2012ad]



Caminhos longínquos se perfaziam, uma área aberta devia se percorrida. Apreensão se via nos rosto enrijecidos pelo frio. O quarto dia do mês do tigre, corria lento e fluido como um rio congelado poderia sê-lo...
Celty checava pistas na neve, rastros, verificava um pouco da neve aqui e acolá, seus companheiros olhavam o horizonte descampado e os bosques congelados próximos. O silêncio os perturbavam, o roçar da neve e as pisadas no terreno macio sempre traziam seus riscos.
O silêncio logo fora quebrado, enquanto avançavam em direção ao rio, ainda distante, viam um pequeno destacamento ao longe, ainda não dava para saber quem eram, mas se moviam habilmente.
Como de tudo no Tenh se preparam para o embate, limpando as lâminas do gelo e da neve que tivesse colhido nesse meio tempo.
Um patrulha Hobgoblin veio até eles, os arqueiros inciaram as manobras, abateu-se as primeiras baixas ao inimigo. Como a brisa gélida e cortante, desfecharam um rápido golpe ao inimigo, silenciara-nos o mais rápido possível, uma patrulha enriquecida daquela forma teria de ter mais em sue apoio. Não podia ser tudo...
Mas o calor possível da vitória se desfez com o companheiro ferido que gorgolhejava sangue de uma seta vil que despercebida fazia seu efeito, como um agouro aos arqueiros remanescente aquela baixa cai sobre seus âmago como dor e sofrimento forte.

As pesadas se tornaram duras, seguiram arrastando-se em direção a fazenda que se avizinhava. Fumos de um incêndio apagado a poucas oras pela neve ainda persistia em subir, o rangido sombrio sobre os destroços enegrecidos não era acalentador. 
Algo se mexia, se debatia na proximidade dos destroços. Um refém ainda vivo. Libertaram-no rapidamente, esgueiraram pelas muradas ainda em pé. Antes do interrogatório ser feito, perceberam e seguiram os ruídos em meio as ruínas da pequena comunidade desfeita.
Seria um comandante hobgoblin?

Aquele oficial inimigo devia ser detido, emboscaram no que podiam, o cerco fora feito. Mas assim que os arqueiros entraram em ação fora abatidos um a um. Ragnar se pôs a frente prevendo o abate da elfa, o guerreiro da lâmina mágica seguiu o exemplo e avançaram em brados e blasfemas contra o inimigo que riam deles. "É tudo quem tem?", escarneou o hobgoblin em sua língua abjeta, mas não sabia que os guerreiro sabiam de seus negros segredos. Quando os golpes das espadas destes o rasgara-no, o hobgolin descrente desfalecia duvidando ainda de tais coisas. "Como pode?".
Aquela fazenda fora libertada, assim que possível seria reconstruída. Assim esperavam todos. Um triste funeral se seguiu, em meio ao gelo e neve, desvelou-se covas frias. Um final de tarde que corroíam-lhes o coração. Nada mais podia ser feito.

Montaram acampamento em meio aos destroços de uma antiga casa, limparam a área e puseram cobertura. A noite logo chegou.

O quinto dia do tigre fora feroz, o rugido gélido da nevasca que se abateu o impediram fazer mais do que reavivar a chama da fogueira e aquecer as mãos. 

O sexto dia se mostrou mais propicio a empreitada, duvida corroeu o grupo, voltar a base ou prosseguir na crucial missão. Metade do pelotão tinha morrido, mas o senso do dever com a missão os instigava. Prosseguir e não desistir, o que quer que isso significa-se frente ao impiedoso frio e atroz inimigo.

Emboscaram uma segunda patrulha que estavam indo para a segunda fazenda assinalada no carcomido mapa, isso se aquela mancha significa-se uma segunda fazenda. Com as lições aprendidas, atingiram com força e rapidez a fila inimiga que estava se movimentado, seus comandantes surpresos pouco puderam fazer exceto arma-se para combater os guerreiros avançando, a arqueira continuou a abater os incautos.
Derrubado e degolado o ultimo inimigo não opôs mais. Pequena barra de prata com simbolo do Maligno perturbou os guerreiros.

Avançaram a segunda fazenda, que semi-destruída e ocupada permanecia de fato lá onde fora indicada. A posição inimiga fora sitiada e atacada, esperavam eles a patrulha que vinha lhe reforçar as defesas. Para sua má sorte os combatentes do Ducado a acharam antes. A intrigante barra de prata do Maligno perfazia as posses da posição lá instalada, e devidamente eliminada.

Desocupar de vez as fazendas da ocupação do inimiga era o objetivo e devia se cumprida com a ultima vistoria da fazenda remanescente.


Só que havia algo mais que uma simples patrulha ou hobgoblins de ocupação. Avançaram eles de forma ágil, movido pela adrenalina dos embates anteriores e a vontade de acabar com aquilo o mais rápido possível. O quanto estavam atrás das linhas inimigas? Não encontraram aliados em lugar nenhum. Avançaram, vasculharam e nada encontraram. Se reuniram rapidamente para a deliberar, quando uma nuvem de gelo fino se aproximava. Um Dragão! Um dragão branco em rasante os atacava! "Que faz essa coisa aqui?", questionavam enquanto golpeavam ao esmo a nuvem branca que o dragão deixara quando passou.

A elfa via os guerreiros se debaterem em seus questionamento, enquanto mirava no peito da criatura, voava mas estava ao alcance. Fustigou a criatura que voltava para o ataque mais enraivecida. A criatura quase derrubara o guerreiro de Inyan com sua nuvem fria, sopro infernal que congelava até os ossos, pegos na traiçora nuvem Ragnar e Celty se mexiam para se reaquecer. A criatura branca subirá acima do alcance das armas, voava lépida, Ran irritava-se ainda mais. 

Quando voltava para escarnecer de suas vitimas em um ataque feroz com suas garras deixou a elfa escapar de sua visão sanguinolenta. Subia novamente, quando rasgos desesperados de Ragnar e Ran com suas laminas tentava impedi-lo, a criatura esquia se desvencilhava, mas deixou o ventre desprotegido e assim duas pesadas setas serrilhadas de aço lhe perfurava. A criatura atingida urrou em dor e se contorcendo no ar perdia o equilíbrio e sepultava seu vôo em tremenda queda que arrebentou o solo nevado. Oportunidade tenebrosa que a "vanguarda" do ducado não perdeu, golpearam a criatura, Ran em sua fúria começa-lhe a decapitá-la. O dragão feneceu. O manto vermelho do embate espalha por mais de cem metros, os vencedores recobertos de sangue congelando-se do dragão branco avançavam para o coração pulsante da criatura e foram arrancar-lhe. Seus chifres foram decepados, e o couro era prontamente raspado da carne. Ouvia-se os chutes e a fúria e a alegria desmedida dos "guerreiros" de Tenh. Quem podia condena-los no festim. 

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