A algum tempo não havia o que se conhece como Clã Thornhelm, muito menos sua guilda. É de supor que devido a uma mina próxima houvesse anões, mas não há registro de que eles estivessem de alguma forma instalados em Redspan. O que se sabe é que o chefe do Clã Thornhelm, chegou aqui vindo de seu Clã original das montanhas ou das colinas distantes Colinas dos Corvos, mas isso é um dos segredo do Clã. Sabe-se que para provar seu valor, ele teria que demonstrar grande pericia em seu ofício e combate, coisa que ele não tinha ainda quando mais jovem.
Segundo a história, seu capacete era ornado com dois longos e grossos chifres, isso em combate se mostrou muito ruim, haja visto que uma criatura enorme segurou-lhes pelo capacete e puxou e golpeou-o. A cicatriz de conflito ainda lhe marca a face, muito provavelmente toda a parte coberta pela longa barba seja desse ferimento, que fora essencial para a existência do atual clã. Pois foi a partir daí que ele depois de recuperado forjou seu próprio elmo, como maldições e impropérios mil o terminou. Não que um elmo com cravos fosse qualquer novidade. Mas ele pôs pequenos chifres de metal e recobriu com espetos, quase coroa de espinhos. Disse que assim jamais iria lhe acontecer novamente a amarga derrota.
Segundo alguns ele ainda aperfeiçoa tal idéia até os dias presentes.
Com seu novo elmo, e consigo mesmo reforjados, voltou aos combates, até o dia que as turbulências de Iuz mudavam o mundo. Pelo visto ele fracassou ou seu clã foi aniquilado ou disperso, ele se viu a vagar e chegou a Redspan antes mesmo da Guerra chegar ao Tenh e termos o caos atual. Com suas posses, e ganhos obtidos com seu trabalho, até mesmo com mercenário, construiu sua forja, e seu ofício. De armas a armaduras, a coisas corriqueiras como ferraduras e pesados arreios de metal. Contratou anões, uma família inteira de refugiados como ele, e se engraçou como ele diz por uma senhora rechonchuda e forte, e assim deu inicio a sua família. Tempos depois a maré de guerra chegava a Tenh, os horrores e temores se abateram em todos os cantos. Seu trabalho árduo continuava, ou melhor aumentava.
As necessidades da guerra vinha lhe bater as portas. Armou sua família e sua nova parentela enquanto forjava as encomendas, os anões do Thornhelm era reconhecidos onde estivessem. A batalha se abatia por toda Tenh, Redspan não ficou ilesa e fora invadida, suas muralhas foram perfurada, a cidade incendiava-se. A batalha rua rua tivera inicio. Como prometera a si mesmo, não desistiria. Sua família unida defenderá seu lar por longos dias, do calor da forja para a batalha, da batalha para forja. Catavam as peças de metais depois das batalha e reforjam, reparavam armas e armaduras. Escudo Pavises foram feitos, Ricros e seus milicianos foram clientes ávidos desse alivio defensivo.
Renovou-se a coragem do Clã quando da notícia da batalha de retomada na Ponte Vermelha, lamentavelmente a ponte se perdera no processo. O Duque voltará, suas forças combatiam. Um alivio para o Clã Thornhelm, seus Guerreiros-Ferreiros, podia se dedicar ao descanso de trabalhar na forja. Fazer armas e armaduras. Tem sido assim desde então.
Com novos ferreiros, mineiros e forjadores, construiu-se a guilda para abarcar essa industria e pequeno império de Esforço e coragem.
E tem sido assim desde então.
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